Justiça 4.0 apresenta soluções digitais em evento sobre inovação no Judiciário

Órgão Vinculado: Conselho Nacional de Justiça
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Iniciativas que promovem eficiência, celeridade e acessibilidade na prestação de serviços judiciários foram apresentadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ao longo da programação do CONIP Jud 2024. As soluções para a transformação digital do Poder Judiciário brasileiro foram desenvolvidas por meio do Programa Justiça 4.0, que marcou presença no evento realizado em 28 e 29 de agosto, em Brasília.

A programação reuniu profissionais, gestores e especialistas de todo o país para compartilhar experiências sobre inovação e tecnologia no Judiciário. Entre os temas abordados pelo CNJ, foram destaque o impacto de ferramentas que utilizam Inteligência Artificial (IA) e suas aplicações e regulações, o lançamento do novo Portal Unificado de Serviços e a integração dos tribunais às soluções da Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ-Br).

O conselheiro do CNJ Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, que preside a Comissão Permanente de Tecnologia da Informação e Inovação do CNJ, lembrou que o Brasil tem um dos Judiciários mais digitalizados do mundo. Ele também destacou a importância da troca de experiências entre os diferentes atores para avançar ainda mais no desenvolvimento de soluções voltadas à prestação jurisdicional.

Estande do Programa J4.0 no CONIP Judiciário e Controle. Foto: Zeca Ribeiro/Agência CNJ

 

“Nossa presença no CONIP é essencial porque oferecemos orientações sobre o caminho a seguir, os próximos passos em prestação de serviços pelo Judiciário, e isso permite um desenvolvimento programado sobre como vamos avançar e como os tribunais vão replicar nossos serviços”, diz.

Em palestra na manhã de quinta-feira (29/8), o conselheiro explicou ao público as regulações do CNJ na área de IA e ressaltou o ganho de eficiência com o uso dessas tecnologias. Bandeira de Mello enfatizou a necessidade do desenvolvimento de soluções de IA generativa específicas para o trabalho do Judiciário brasileiro. “Uma IA projetada para e pelo Judiciário fortalecerá e agilizará os processos, pois seguirá normas e diretrizes bem estabelecidas, alinhando-se à seriedade própria da justiça”, afirmou.

Acesse a página do Justiça 4.0 e saiba tudo sobre o programa

Na sala de exposições do evento, o Justiça 4.0 apresentou um estande exclusivo onde visitantes puderam conhecer de perto as ferramentas desenvolvidas pelo programa e tirar dúvidas sobre suas aplicações.

“É um dos eixos da gestão do ministro Luís Roberto Barroso o aprimoramento da comunicação do CNJ com os tribunais e a sociedade. Estamos no CONIP cumprindo essa meta e, acredito, fomos bem-sucedidos. O estande está interessante, despertando o interesse dos participantes do congresso. Nas exposições, temos sintetizado as iniciativas do programa”, afirmou o juiz auxiliar da Presidência do CNJ e coordenador do Programa Justiça 4.0, Alexandre Libonati de Abreu.

Juiz auxiliar do CNJ Alexandre Libonati de Abreu coordena o Programa Justiça 4.0, Foto: Zeca Ribeiro/Agência CNJ

 

No evento, Libonati também apresentou ao público o Portal Unificado de Serviços, grande guarda-chuva da transformação digital do Judiciário brasileiro. Na apresentação, ele destacou o papel crucial dos tribunais na utilização efetiva dos sistemas no Brasil. “Para que o portal alcance seu potencial, é fundamental a integração dos tribunais e de seus sistemas à PDPJ”, disse.

Compromisso com a transformação digital

Em palestra no primeiro dia de evento, o juiz do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) Fábio Ribeiro Porto tratou de governança e infraestrutura na Justiça brasileira, apresentando o projeto o PDPJ-Br Conecta, uma rede com mais de 90 tribunais e conselhos para apoiar a integração à Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br). Porto destacou a base colaborativa da plataforma e a importância de incentivar o trabalho coletivo para permitir a transferência e o compartilhamento de soluções tecnológicas.

“A PDPJ tem o cidadão como centro e foco de nossa atenção ao prover um serviço em tempo oportuno e de qualidade. O PDPJ-Br Conecta vai monitorar e acompanhar os sistemas desenvolvidos e implantados, além de identificar soluções inovadoras que possam ser nacionalizadas. Hoje, olhamos a PDPJ como um quebra-cabeça com bloquinhos separados, mas quando todos se unirem, veremos o que foi construído com múltiplas mãos”.

O juiz do TJRJ Fábio Porto proferiu palestra sobre o projeto PDBJ-Br Conecta. FOTO: Zeca Ribeiro/Ag. CNJ

 

Além do PDPJ-Br Conecta e do Portal Unificado de Serviços, o evento contou com a exposição de outra solução do Programa Justiça 4.0, o Data Lake, reservatório centralizado de dados e informações alimentado por diversas fontes.

O coordenador técnico do Justiça 4.0, Eduardo Arruda, destacou alguns resultados alcançados. “Já temos um processo bem desenhado da gestão da governança das informações, que é altamente escalável e com desenvolvimento satisfatório. Além de alta disponibilidade de informação, ou seja, alta capacidade de armazenamento e alto desempenho de acesso, e o fornecimento de informações”, disse.

Algumas aplicações práticas do Data Lake no judiciário são a extração de dados analíticos dos sistemas processuais para painéis de BI, a criação de conjuntos de dados para treinamentos de modelos de IA e a visualização e processamento de big data.

Por sua vez, o chefe da Divisão de Segurança da Informação do CNJ, Luciano Lima Kuppens, abordou um tema estruturante à transformação digital: a segurança cibernética. A partir do ponto de vista de estratégia e governança da informação, ele destacou ações em curso. “A nossa governança de controle de segurança está em desenvolvimento. Temos tentado trabalhar da melhor maneira possível e o que estamos promovendo agora são testes de segurança em tribunais”, explicou. Ele ainda destacou oportunidades inovadoras de melhorias, como a implementação do uso da Inteligência Artificial na segurança digital.

Programa Justiça 4.0

Fruto de parceria entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Justiça 4.0 conta com o apoio do Conselho da Justiça Federal (CJF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Fonte: Conselho Nacional de Justiça

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Perguntas Frequentes 

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A Plataforma de Governança Digital Colaborativa do Poder Judiciário – Connect-Jus é um espaço colaborativo criado para a troca de experiências, o compartilhamento de boas práticas e a divulgação de materiais estratégicos. sobre ações de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Poder Judiciário. O ambiente permite a publicação de iniciativas, a inserção de arquivos e a criação de fóruns e a divulgação de eventos todos voltados para a área de TIC. Com abrangência nacional, a Connect-Jus visa a divulgação de informações e soluções voltadas ao tema da transformação digital que gerem valor para a sociedade, podendo ser acessada por dirigentes de TIC, servidores e colaboradores dos órgãos do Poder Judiciário.

2- Qual sua principal finalidade?

A Connect-Jus destina-se a constituir um local unificado para o intercâmbio de projetos e ações de TIC e tem como objetivo o colaborativismo e compartilhamento de boas práticas, com iniciativas voltadas a soluções de tecnologia da informação e comunicação que impactem o Poder Judiciário, atendendo assim a Resolução 370/2021. 

3- O que ela acrescenta para o Poder Judiciário?

A Connect-Jus atende a Resolução 370/2021, que estabelece a Estratégia Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário (ENTIC-JUD), e busca disseminar a cultura e valor da área de TIC nos órgãos, semear a importância do uso de tecnologias no dia a dia, a colaboração e disseminação de boas práticas das iniciativas de TIC nos órgãos, bem como, divulgar as principais entregas, avanços e realizações da área.

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5- Quem pode participar da Connect-Jus?

Dirigentes de TIC, servidores e colaboradores dos órgãos do Poder Judiciário, assim como outros servidores de órgãos da Administração Pública Federal que tenham acesso concedido pelos administradores da plataforma.

6- Sou dirigente de TIC, posso indicar o cadastro de usuários?

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7- O que o cadastro de usuário me permite?

Enquanto usuário, você poderá criar iniciativas, compartilhar textos, subir arquivos, participar de discussões em fóruns, avaliar conteúdos e interagir com os demais participantes via chat.

8- A Connect-Jus tem domínio público?

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9- Quais arquivos estão disponíveis na Connect-Jus? E quais outros podem ser inseridos?

Estão presentes na Connect-Jus os documentos estratégicos dos órgãos do Poder Judiciário, tais como: Planos de Contratações de TIC, PDTICs, PETICs, entre outros. Além disso, podem ser anexos documentos que tratem das iniciativas cadastradas pelos usuários ou que contemplem o tema da transformação digital no Poder Judiciário.

10- Quais são os formatos de arquivos e de imagens compatíveis para inserção na Connect-Jus?

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11- Os conteúdos podem sofrer edição por parte do CNJ?

O CNJ faz uma curadoria no sentido de incentivar e auxiliar os órgãos no processo de publicação de iniciativas. Contudo, o usuário tem autonomia para escolher em que trilha em que deseja publicar seus conteúdos, assim como para participar de fóruns. Cabe ao CNJ administrar, coordenar e desenvolver os conteúdos e funcionalidades da Plataforma, no sentido de fomentar a participação colaborativa dos órgãos do Poder Judiciário.

12- O que devo fazer caso haja instabilidade ou inoperância do sistema?

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