Transformação Digital: TJDFT implanta novas soluções de IA

Órgão Vinculado: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
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PDT de8b3O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) implantou o sistema Toth em processos recursais do 2º grau. A implantação da solução de inteligência artificial ocorreu em julho deste ano e faz parte do Programa de Transformação Digital (PTD).

Uma das prioridades da gestão 2024-2026, o PDT tem o objetivo de impulsionar a eficiência e a qualidade da Justiça por meio do aprimoramento dos sistemas e serviços digitais centrados no usuário. Para isso, utiliza automação, aplicações de inteligência artificial, elevação da qualidade dos dados, além da adoção de ferramentas digitais de gestão e comunicação.

solução Toth auxilia na identificação ou sugestão de classes e assuntos a partir da leitura da petição inicial promovendo assertividade na classificação do processo e a correção célere dos dados que são enviados ao DataJud. O Projeto Toth começou no TJDFT em 2021 e estava disponível apenas no 1º grau. 

Além do Toth, a Justiça do DF conta com mais duas soluções que colaboram para maior celeridade processual e para melhoria da qualidade e confiabilidade dos dados judiciais: Ártemis e Maat. A Ártemis foi implantada e integrada ao PJe em maio deste ano. A solução realiza o rastreamento e análise de todos os processos autuados no PJe em poucos minutos após a autuação no TJDFT. O objetivo é identificar casos de litispendência, prevenção ou coisa julgada.

Maat, por sua vez, é uma solução de IA capaz de detectar possíveis casos de demandas repetitivas e recomendar o sobrestamento ou tese firmada no PJE para processo aderente a precedentes qualificados.  Atualmente, a Coordenadoria de Ciência de Dados (COCID) está trabalhando com o Núcleo de Gerenciamento de Precedentes e Ações Coletivas (NUGEPNAC) nos testes de 10 temas de sobrestamento e tese firmada dos 74 temas do TJDFT, STF e STJ elegíveis para disponibilizar na Maat. Outros 16 temas já foram implantados e estão disponíveis para recomendação na solução.

Avanços relacionados à IA

O Tribunal também está avançando na expansão de outras soluções de IA. O Sistema de Apresentação e Reconhecimento Facial (SAREF), por exemplo, está em processo de migração para Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ). Com isso, ele estará disponível em versão nacional para todos os tribunais do país.

A IA também é usada para aprimorar a qualidade de dados. Por meio da priorização do Programa de Transformação Digital, o TJDFT saiu de 44% para o patamar de 99% de documentos carregados na plataforma CODEX. Em relação ao aprimoramento da segurança, foi implementado Múltiplo Fator de Autenticação (MFA) para atender a Portaria 140 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A norma determina a implementação do MFA para acesso nos sistemas judiciais sensíveis no prazo de 90 dias.

Como parte das ações do PDT, foi publicado o Guia de Boas Práticas para uso de Inteligência Artificial. O documento, elaborado pela SETI, orienta e auxilia magistrados(as), servidores(as), prestadores(as) de serviço e estagiários(as) sobre o uso responsável, seguro e consciente de ferramentas IA.

Diversas unidades do TJDFT estão atuando de forma colaborativa no programa. Além da SETI, o programa conta com a participação da Secretaria Geral do Tribunal (SEG), da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão Estratégica (SEPG), da Secretaria Judiciária (SEJU), da Coordenadora de Gestão dos Sistemas da 2ª Instância (CGSIS), da Subsecretaria de Desenvolvimento de Sistemas (SUDES), da Assessoria de Escritório de Projetos de Tecnologia da Informação (APROJ), da Coordenadoria de Ciência de Dados (COCID), da Coordenadoria de Desenvolvimento do Processo Judicial Eletrônico (CODPJE), da Secretaria de Gestão de Pessoas (SEGP), da Escola de Formação Judiciária do TJDFT, do Lab Aurora e da Assessoria de Comunicação Social (ACS). O Escritório de Projetos da SETI apoia toda a execução por meio de mentorias, metodologias ágeis de gestão e organização de pontos de controle. 

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Para realizar acesso a Connect-Jus - Conectando a Justiça, basta seguir os passos a seguir: 

  1. Envie solicitação de cadastro para o administrador regional de seu órgão. (Os cadastros são realizados por servidores lotados nas Corregedorias de cada Tribunal. Para informações sobre as corregedorias acesse: https://www.cnj.jus.br/corregedoriacnj/corregedorias-nos-tribunais/)
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Caso deseje redefinir a senha, acesse o sistema Corporativo, utilizando também o CPF como login e senha. 

Pronto. De posse do cadastro, você pode contribuir com a Connect-Jus com o compartilhamento de iniciativas e a submissão de arquivos de interesse.

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Esse canal também está aberto para a identificação de erros na ferramenta e indicação de documentos e arquivos. Envie e-mail para: connect@cnj.jus.br.

 

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Perguntas Frequentes 

 1- O que é a Connect-Jus?

A Plataforma de Governança Digital Colaborativa do Poder Judiciário – Connect-Jus é um espaço colaborativo criado para a troca de experiências, o compartilhamento de boas práticas e a divulgação de materiais estratégicos. sobre ações de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Poder Judiciário. O ambiente permite a publicação de iniciativas, a inserção de arquivos e a criação de fóruns e a divulgação de eventos todos voltados para a área de TIC. Com abrangência nacional, a Connect-Jus visa a divulgação de informações e soluções voltadas ao tema da transformação digital que gerem valor para a sociedade, podendo ser acessada por dirigentes de TIC, servidores e colaboradores dos órgãos do Poder Judiciário.

2- Qual sua principal finalidade?

A Connect-Jus destina-se a constituir um local unificado para o intercâmbio de projetos e ações de TIC e tem como objetivo o colaborativismo e compartilhamento de boas práticas, com iniciativas voltadas a soluções de tecnologia da informação e comunicação que impactem o Poder Judiciário, atendendo assim a Resolução 370/2021. 

3- O que ela acrescenta para o Poder Judiciário?

A Connect-Jus atende a Resolução 370/2021, que estabelece a Estratégia Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário (ENTIC-JUD), e busca disseminar a cultura e valor da área de TIC nos órgãos, semear a importância do uso de tecnologias no dia a dia, a colaboração e disseminação de boas práticas das iniciativas de TIC nos órgãos, bem como, divulgar as principais entregas, avanços e realizações da área.

4- Como faço para ter acesso a Connect-Jus?

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5- Quem pode participar da Connect-Jus?

Dirigentes de TIC, servidores e colaboradores dos órgãos do Poder Judiciário, assim como outros servidores de órgãos da Administração Pública Federal que tenham acesso concedido pelos administradores da plataforma.

6- Sou dirigente de TIC, posso indicar o cadastro de usuários?

Sim. Envie solicitação de cadastro para o administrador regional de seu órgão.

7- O que o cadastro de usuário me permite?

Enquanto usuário, você poderá criar iniciativas, compartilhar textos, subir arquivos, participar de discussões em fóruns, avaliar conteúdos e interagir com os demais participantes via chat.

8- A Connect-Jus tem domínio público?

Não. Apesar de visível em ferramentas de busca, apenas usuários cadastrados conseguem visualizar e compartilhar conteúdos

9- Quais arquivos estão disponíveis na Connect-Jus? E quais outros podem ser inseridos?

Estão presentes na Connect-Jus os documentos estratégicos dos órgãos do Poder Judiciário, tais como: Planos de Contratações de TIC, PDTICs, PETICs, entre outros. Além disso, podem ser anexos documentos que tratem das iniciativas cadastradas pelos usuários ou que contemplem o tema da transformação digital no Poder Judiciário.

10- Quais são os formatos de arquivos e de imagens compatíveis para inserção na Connect-Jus?

Em se tratando de arquivos, são aceitos os seguintes formatos: .pdf, .docx, .xlsl, .txt, com tamanho máximo para envio de: 256,00 MB.

Para inserir imagens, utilize os seguintes formatos: .jpg, .png, .jpeg, com tamanho máximo para envio de: 10,00 MB.

11- Os conteúdos podem sofrer edição por parte do CNJ?

O CNJ faz uma curadoria no sentido de incentivar e auxiliar os órgãos no processo de publicação de iniciativas. Contudo, o usuário tem autonomia para escolher em que trilha em que deseja publicar seus conteúdos, assim como para participar de fóruns. Cabe ao CNJ administrar, coordenar e desenvolver os conteúdos e funcionalidades da Plataforma, no sentido de fomentar a participação colaborativa dos órgãos do Poder Judiciário.

12- O que devo fazer caso haja instabilidade ou inoperância do sistema?

Por questões de atualizações, o sistema poderá, em raras ocasiões, ficar inoperante ou fora do ar. Porém essa situação será prontamente restabelecida. Além disso, você pode nos reportar quaisquer problemas de funcionalidades, por meio de evidências ou de sugestões. Caso ocorra qualquer uma dessas situações, fale pelo e-mail sistemasnacionais@cnj.jus.br.

13- A quem devo reportar qualquer outro problema identificado?

Você pode nos contatar pelo e-mail sistemasnacionais@cnj.jus.br ou connect@cnj.jus.br.